quarta-feira, 8 de julho de 2009

Diamonds

E um dia aí estava eu na aula de Economia Política, vendo como Marx, com grande genialidade, coloca o Ouro como o objeto de fetiche humano. Aquilo que o homem mais deseja. Aquilo que é o sinônimo de poder. De muita coisa.
Pois é.
Marilyn Monroe já poderia ser citada aqui para que falássemos dos famosos diamantes.
Os melhores amigos de uma mulher.
Pois é.
Eu sou uma mulher, tenho uma boa caidinha pelo Marx aí de cima, e neste exato momento não sei o que me fascina.
Na realidade. Nada.
O que me fascinaria é irreal. Nunca exixsitiu, nunca além da minha imaginação.
Talvez exista. Talvez eu só esteja querendo me enganar mais uma vez.
E quem sabe, exista sim, algo que me faça querer, lutar, enfim, ter e deixar meus olhos com um brilho um pouco maior.
Tempo.
O tempo é mais precioso do que o dinheiro, o ouro, diamantes ou qualquer pedra preciosa.
O tempo, se o desperdiçamos, nos faz remoer mais tempo por um gasto desnecessário que pode nos custar ainda mais tempo.
Tempo.
Preciso disso. Muito.
Pra me acalmar, pra passar minha neura (ou no plural, whatever), pra aproveitar mais o que mais prezo, pra fazer coisas de que preciso, de que acho que preciso, de que gostaria que precisasse.
Tempo.
Aquilo que passa. Sempre. E não vai esperar nada nem ninguém.
Que é necessário. Imprescindível.
O que eu mais quero.
Tempo.
O meu brilho nos olhos.
Diamonds.

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