domingo, 26 de julho de 2009

Anormalidades e precocidades

Quando eu estava na primeira série, eu tinha uma professora muito legal, bacana, e que sempre propunha atividades que nos fizessem pensar, além de desenvolver a coordenação motora com os desenhos das mesmas atividades e quando as pintávamos logo depois.
O único problema era que eu normalmente era uma anormalidade da classe (afinal, quem é que pode imaginar minha frustração quando escrevi meu nome ao contrário e descobri que ele estava do mesmo jeito de antes. E sim, foi frustrante perceber aquilo daquela foram.)
Em uma das atividades, então, a professora, (que já tinha algum tempo livre na sala, uma vez que os conteúdos estavam dados e já chegávamos perto da época do fim do ano, o natal já estava a caminho e sendo comentado e com os enfeites dando seu ar da graça) mandou seus alunos pensarem sobre o que eles mais queriam.
E lá fui eu ser a anormal da classe de novo.
Alguns queriam carrinhos, outras, bonecas.
E o que eu mais queria era uma coisa simples, mas que eu não conseguia colocar no papel.
Eu queria ser feliz.
Fui falar com a professora e ela simplesmente me olhou, um olhar terno, daqueles que só as professoras de criancinhas podem dar aos alunos confusos e anormais.
Desde aquele dia, eu percebi que tudo que eu mais fosse querer, sempre, por toda minha vida, na verdade, nunca seria possível de alcançar.
E desde então surgiu o problema de que eu nunca, na realidade de minha existência, poderia entender isso.
E eu nem estou falando em aceitar....

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Elvis vs. The Diamonds

Todos sabem que eu amo Elvis, mas essa música.... Tá difícil de descobrir a preferência...




terça-feira, 21 de julho de 2009

Day Care

Gripe + Amidalite + Remédios (8 comprimidos ao dia) + Afazeres do lar = .... o que sobrou de mim?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Trouble

Tô achando que acabei de arranjar problema...

Treinamento

Pois é, caminho agora pro último dia da semana de treinamento...
Como é que eu poderia imaginar que ia ser tão exaustivo?
Não consigo entender como.
Simplesmente não consigo.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dez Anos



Dez anos de um momento único na minha vida.
Único não somente por nunca ter vivenciado nada antes como aquilo, mas como nunca mais vivenciei...
Sinto sua falta, apesar de não termos tido tanto contato, abuelita.


Que son tus ojos, lerén,
Como luceros
Ay, quien pudiera simepre
Mirarse en ellos.


Descanse em paz, yaya.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Best Sellers no metrô



Pois é...
Não sou muito o tipo de Best - Sellers, de um modo geral.
Apesar de ter passado pela fase pottermaníaca, não entrei na do senhor dos anéis, e nunca cheguei a ter qualquer inclinação pra twilight.
Gosto de Madonna, Elivs, Beatles e Michael Jackson, mas aparentemente tenho uma quedinha pelos hits menos populareds do ditos aí de cima.
Ok, ok, eu sou uma das pessoas que "consomem" best-sellers.
Mas, apesar, contudo, todavia, porém.... hoje foi a primeira vez que eu tive uma cena dessas na minha vida de leitora de metrô.
Como eu tenho medo de ser assaltada-roubada-perder meus pertences, essas coisas, tive medo de levar o livro que estou lendo dos que a Nanda me emprestou (agora já estou n'O Vendedor de Livros), e resolvi levar o outro livro que eu já tinha começado a ler, A Cidade do Sol - do mesmo autor de O Caçador de Pipas - que também é um dos mais vendidos das livrarias por aí.
Pois bem... Estação Sé, eu entro, me sento e quase na minha frente senta um cara... 30 anos mais ou menos.... lendo o mesmo livro que eu (ele, quase acabando, eu, no começo).
Fiquei meio pasma e continuei a ler, parecendo pelo menos não me importar de ter um livro igual ao meu a menos de um metro de distância, simplesmente numa noite de domingo, em pleno julho, em pleno frio de São Paulo...

Isso já aconteceu com vocês? O.o

domingo, 12 de julho de 2009

Mais Roberto



Pois é...
Mais de 25 músicas (como tinham anunciado) e adivinhem quando foi que eu mais chorei?
Se acertar, ganha um prêmio!

sábado, 11 de julho de 2009

Quem quer ser um milionário



Uma graça o filme!!!
Recomedo!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Olhos ardendo

Estou aos prantos.
Não quero, e preciso, não sei bem se é isso, não sei se quero, não sei se não quero, não sei se é preciso.
Não sei, não sei, são tantas dúvidas e eu cada vez mais acredito que não se deve insistir em coisas impossíveis, em sonhos impossíveis.
Não posso fazer barulho, posso acordar alguém, e mais uma vez, o choro é silencioso, e parece nunca ter fim...
A vida tem mistérios e coisas que às vezes é difícil de se entender o porque dos acontecimentos.
Talvez eu devesse ter enfrentado algumas coisas, antes.
Ter discutido mais sobre felicidade e sobre algumas questões que simplesmente podem ser mais essenciais do que os pontos fundamentais que me foram apresentados e que eu acatei, derrotada, uma vez, há mais ou menos uns 4 anos.
Tenho 20 anos agora e percebo que muito da minha vida já se passou e eu na realidade... eu... eu não sei se fiz boas escolhas.
E como foi difícil fazê-las!
Sou uma garota, de 20 anos, que nunca namorou, que cuida de uma avó que tem Alzheimer, tenta ajudar o pai que está com câncer e a mãe que reluta em ser ajudada, sou filha única, estudo economia e queria ser atriz.
Eu já quis ser atriz. Antes de ter de escolher economia.
Antes de ter de escolher um caminho diferente, porque o outro eu simplesmente não pude trilhar.
E se eu não gostasse de economia, eu sei, seria bem pior.
O único problema é que eu acho que eu amo teatro.
Só que talvez esse seja mais um dos amores platônicos dos quais eu tenha que desistir.
Enquanto isso, acabo com os lencinhos de papel, secando minhas lágrimas que tanto fazem meus olhos arder. E pricipalmente, finjo que nada está acontecendo, pra que ninguém perceba isso. Pra que ninguem saiba do quanto estou sofrendo por desistir de algo que é tão importante pra mim.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pra botar a culpa



E eu boto sim a culpa no Elvis, de ter sonhado encontrar um príncipe encantado pra apertar e botar a culpa de qualquer crítica nele.

Tudo bem que deve ser pela série de livros que estou lendo.
Nanda emprestou e já terminei Bridget Jones.
Agora estou lendo o "Procura-se um namorado - última chamada".
É bom.
Mas dá uma vontade louca de ficar só ouvindo Elvis. Ah dá...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Diamonds

E um dia aí estava eu na aula de Economia Política, vendo como Marx, com grande genialidade, coloca o Ouro como o objeto de fetiche humano. Aquilo que o homem mais deseja. Aquilo que é o sinônimo de poder. De muita coisa.
Pois é.
Marilyn Monroe já poderia ser citada aqui para que falássemos dos famosos diamantes.
Os melhores amigos de uma mulher.
Pois é.
Eu sou uma mulher, tenho uma boa caidinha pelo Marx aí de cima, e neste exato momento não sei o que me fascina.
Na realidade. Nada.
O que me fascinaria é irreal. Nunca exixsitiu, nunca além da minha imaginação.
Talvez exista. Talvez eu só esteja querendo me enganar mais uma vez.
E quem sabe, exista sim, algo que me faça querer, lutar, enfim, ter e deixar meus olhos com um brilho um pouco maior.
Tempo.
O tempo é mais precioso do que o dinheiro, o ouro, diamantes ou qualquer pedra preciosa.
O tempo, se o desperdiçamos, nos faz remoer mais tempo por um gasto desnecessário que pode nos custar ainda mais tempo.
Tempo.
Preciso disso. Muito.
Pra me acalmar, pra passar minha neura (ou no plural, whatever), pra aproveitar mais o que mais prezo, pra fazer coisas de que preciso, de que acho que preciso, de que gostaria que precisasse.
Tempo.
Aquilo que passa. Sempre. E não vai esperar nada nem ninguém.
Que é necessário. Imprescindível.
O que eu mais quero.
Tempo.
O meu brilho nos olhos.
Diamonds.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Love was made for... who?



Talvez fosse melhor ter perguntas, dúvidas e indecisões com amor do que com essa minha existência fútil, mesquinha e idiota.
Talvez fosse melhor me preocupar com coisas que não fossem tão complicada e que me deixasse tão confusa, desgostosa e com essa minha cabeça a mil, 24 horas por dia.
Como se já não bastassem os problemas que eu tenho. Eu arranjei mais e mais.
Eu preciso de alguém que me faça esquecer da minha complicação.
Que me olhe, e extraordinariamente, me faça esquecer um pouco de tudo isso que me apunhala como um todo.
Falta achar o "you" dessa música pra mim.
E as respostas às minhas maluquices, incertezas e indecisões.

domingo, 5 de julho de 2009

Da permissão à definitiva

Um ano depois, eu fui até o metrô, peguei rumo à estação Corinthians Itaquera e cheguei ao poupatempo com um monte de xerox e originais. Fui até uma fila, a moça checou os documentos, me deu uma senha e me mandou sentar em um dos bancos para aguardar me chamarem via o "Painel 1".
Fui chamada, a moça conferiu tudo de novo. Me mandou assinar duas vezes, me deu um papelzinho mísero, me mandou pagar e depois entrar na fila de um outro balcão.
Paguei, fui até a outra fila, a moça pegou o comprovante, me deu a minha carteira antiga e me mandou voltar no dia seguinte às 9 horas pra retirar o documento.
Ontem, então eu fui lá de novo, peguei outra fila e recebi a dita cuja.
Agora, só em 2014.

Só faltava mesmo era a coragem de dirigir.
Pena que não venha junto com a CNH definitiva.
A primeira renovação a gente nunca esquece...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ainda com dúvidas cruéis

Pois é.
Eu ainda estou pensando e pensando... ah... a vida tá se esvaindo e eu estou aqui.
O que é que eu preciso fazer....
O que é que eu devo fazer....
O que é que eu vou fazer....
Já não sei mais...
O que quero?
O que preciso?
O que devo?
O que vou...?

Ah dúvidas, dúvidas....
Vocês martelam minha cabeça mais do que eu poderia imaginar!
Maldito querer!
Maldito sonhar!
Maldito impossível de se realizar!
Maldito o dia em que me apaixonei por você.
Você, que me faz arrepiar cada vez que te vejo, te aprecio, te faço acontecer.
Ah, seria muito mais fácil... Muitíssimo mais fácil se eu simplesmente não tivesse conhecido esse sentimento que eu só tenho quando estou ali, naquele momento sempre único, sempre imenso, sempre intenso, sempre... necessário.

Meu Deus... Eu vou precisar acabar mesmo com essa paixão? Uma paixão que não começou ontem, nem ano passado, nem há cinco anos só... são dez anos!

Eu vou conseguir acabar com essa parte da minha vida?
E sem ele, eu vou conseguir viver?
Sei que não se vive de ar, nem só de algum aplauso.

Mas eu consigo viver sem o teatro?