quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Uma praia...

É tão estranho ver que há exatamente um ano estreou a série "O primeiro a gente nunca esquece" e ver como tudo mudou, como tudo se transformou, como a minha vida virou de ponta cabeça, e como o cunho das preocupações passou a ser mais profundo e muito mais sério...
Estranho... é tanto tempo e tão pouco tempo...
Como se todo esse ano tivesse sido como o movimento do mar, que se movimentou por todos os segundos, com as suas ondas.... pequenas.... grandes... curtas... longas... arrasadoras...
Mas calmas tenho certeza que foram poucas.
Verdadeiros tsunamis aconteceram nesta praia.
E a praia está suja, está cinza.... pior... quase negra.
A esperança, escondida em meio às folhas verdes dos coqueiros também começa a quase desaparecer com o amarelo das folhas, castigadas pelo mau tempo.
Tudo que aconteceu nesta praia não está marcado na areia. Os cacos, os pedaços, as cicatrizes, estão profundamente enterradas no mar.
Lá embaixo, sob o profundo oceano, residem todos os destroços deste ano.
Não são poucos, mas estarão lá.
Estarão lá para sempre, para que eu não me esqueça jamais tudo que aconteceu, para que os mesmos erros não sejam cometidos, e para que, quando o sol apareça novamente, os coqueiros voltem a ter suas folhas e cocos verdes pendendo sobre a areia limpa, fina, branca e reluzente, eu me lembre que existe um oceano inteiro em cima de tudo isso.
Um oceano e um céu azul, maravilhoso e a brilhar, mostrando que o futuro virá, será brilhante, mas só será possível a partir deste oceano que reluz com um brilho inigualável, porque tem escondido em si os destroços, as cicatrizes do que já passou.


E é isso que eu chamo de esperança.
E que venha logo, para que já seja verdade a partir desse novo ano que vem aí!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Um pouco de Les Mis



São tempos difíceis.
Les Mis sempre me lembra que as pessoas lutam na vida não só por seus problemas, mas também através deles para viver.
No fundo a vida é só uma luta.
Uma eterna luta, que temos de continuar sempre, sempre.
Por isso mais um dia.
Um dia a mais em nossas vidas, antes de uma tempestade, durante, ou após sua passagem.
No fundo, não sabemos realmente.

Les Mis também tem a mágica toda especial de me fazer arrepiar toda e qualquer vez que eu ouço, que eu canto, e todas as duas vezes que pude apresentar.
A música de hoje é de longe a que eu mais gosto, a que mais me faz chorar e etc e tudo o mais.
E é a que está sempre certa, no final...


Tomorrow we'll discover
What our God in Heaven has in store!
One more dawn
One more day
One day more!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Feliz Aniversário!


E mesmo que com um dia de atraso, este post é em homenagem ao primeiro ano de existência do blog!
205 postagens, 3 de economia, 6 histórias para se contar e 5 o primeiro a gente nunca esquece.
Fico devendo a história da premiação, mas é muito bom ver tudo que aconteceu aqui neste blog.
Muito embora tenha sido o pior ano da minha vida so far, aprendi muitas coisas e espero ter compartilhado de um modo bacana algumas dessas coisas com vocês.
Fico por aqui e lá vamos nós a mais um ano!
Beijocas e um muito obrigada super especial a todos vocês que lêem o blog!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quimio mais uma vez

E lá vamos nós de novo às sessoes de quimio....


"VLADIMIR: Off we go again. (Pause.) Do you not recognize me?
BOY: No Sir.
VLADIMIR: It wasn't you came yesterday.
BOY: No Sir.
VLADIMIR: This is your first time.
BOY: Yes Sir.
VLADIMIR: You have a message from Mr. Godot.
BOY: Yes Sir.
VLADIMIR: He won't come this evening.
BOY: No Sir.
VLADIMIR: But he'll come tomorrow.
BOY: Yes Sir.
VLADIMIR: Without fail.
BOY: Yes Sir. (Silence. )What am I to tell Mr. Godot, Sir?
VLADIMIR: Tell him . . . (he hesitates) . . . tell him you saw me and that . . . (he hesitates) . . . that you saw me. (Pause. Vladimir advances, the Boy recoils. Vladimir halts, the Boy halts. With sudden violence.) You're sure you saw me, you won't come and tell me tomorrow that you never saw me!
Silence. Vladimir makes a sudden spring forward, the Boy avoids him and exits running. Silence.
ESTRAGON: What's wrong with you?
VLADIMIR: Nothing.
ESTRAGON: I'm going.
VLADIMIR: So am I.
ESTRAGON: Let's go far away from here.
VLADIMIR: We can't.
ESTRAGON: Why not?
VLADIMIR: We have to come back tomorrow.
ESTRAGON: What for?
VLADIMIR: To wait for Godot.
ESTRAGON: Ah! (Silence.) He didn't come?
VLADIMIR: No. "


E eu continuo esperando por Godot.
Ele representa tudo o que eu sempre pedi desde os meus quatro ou cinco anos...
Felicidade, saúde e paz.

So, off we go again...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Under pressure




Sinceramente?
Traduz muito...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Fado



Porque realmente não tem nada mais fossa do que já estar triste e ainda ficar ouvindo fado.

domingo, 22 de novembro de 2009

Dia de domingo

Programação:
Lista de macro
Lista de Economia Monetária
Textos de FEB
Digitar o trabalho de FEB
Listas de Contabilidade Social
Corrigir lição de casa dos meus aluninhos
+
Talvez ir no varanda com a Roh


Daí as pessoas se espantam quando eu digo que queria dias de 50 horas

sábado, 21 de novembro de 2009

Primas




Uma das boas músicas que me trouxeram diretamente da Espanha, e que de um certo modo, traduziu um pouco tarde algo que venho no processo de esquecer... Mesmo que talvez ainda possa ser verdade, não quero mais que seja, não mais.


A música é de uma cantora chamada Rosario, e essa canção está em um dos CDs que me deram de presente minhas primas espanholas que ficaram por aqui dez dias e hoje voltaram pra Espanha.

E como passaram rápido esses dez dias! =/
Sentirei saudades...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um pouco de Oasis



Hold up
Hold on
Don't be scared
You'll never change what's been and gone

May your smile (may your smile)
Shine on (shine on)
Don't be scared (don't be scared)
Your destiny may keep you warm

'Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You'll see them some day
Take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out

Get up (get up)
Come on (come on)
Why you scared? (I'm not scared)
You'll never change
What's been and gone


'Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You'll see them some day
Take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out

'Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You'll see them some day
Just take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out

We're all of the stars
We're fading away
Just try not to worry
You'll see us some day
Just take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out
Stop crying your heart out




E essa música foi a responsável por me fazer chorar muito numa volta pra casa ao ouvi-la na rádio...
Porque será?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Distraída


E foi graças à Ana Luiza, da AIESEC, que eu descobri que eu sai na folha online, no teste do microvestido, em que uma atriz X foi à PUC e ao largo São Francisco pra ver qual era a reação dos estudantes à presença de uma garota com um microvestido.

E eu nem percebi que teve um teste desse tipo ou que alguém tirou essa foto.
Aliás, o texto do Celso Furtado na realidade estava extremamente mais interessante, pelo que se pode perceber na foto tirada...
Só eu mesmo pra só saber que apareci assim por outra pessoa ao passear inadvertidamente pela PUC fazendo o que mais tenho feito ultimamente, que é justamente ler...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

OSESP

Apesar de todos os milhoes de pesares que estão acontecendo comigo na minha vida e família, ontem fui à Sala São Paulo para ver um concerto da OSESP com o Coro da própria também.
Foi a primeira vez que minhas primas (de 33 anos) foram a um concerto, e fico feliz que tenham ido a especificamente esse e não a um de Bach logo no princípio.
O concerto que fomos contou com três obras. A primeira, a que mais gostamos (nisso incluo a minha pessoa e minhas duas primas) é de um senhorzinho que estava ali para assistir e que vimos. M. Camargo Guarnieri compôs a alegre Brasiliana.
A segunda obra apresentada não foi tão boa quanto a primeira por isso melhor não mencionar.
Após o intervalo vimos então a obra que teria a participação exaustiva do coro (notem aqui a ironia) na parte final da música do planeta Netuno se não me engano.
Gostei particularmente da música de Vênus e Júpiter (joops, me lembrei de vc, maninho! ^^) e genialmente a parte de Saturno.
Como perceberam, a última obra apresentada, de Gustav Holst, teria nada mais nada menos que o título de "Os Planetas".
Começa tudo comMarte, o mensageiro da guerra, e depois vai logo para Vênus, mensageiro do amor, Júpiter o mensageiro da alegria e por aí vai. O de Saturno era o mensageiro da velhice e a genialidade estava justamente no fato de que o tempo do relógio 'Tic-Tac' estar sempre presente dentro da música.

Enfim, depois de toda essa descrição, deixo aqui o convite para que vejam vocês também esse concerto que vale a pena ver.
Vejam bem, não é Bach, nem as sinfonias malucas de Beethoven e embora não seja Mozart, ou indo para a valsa de Strauss, é uma boa apresentação de música que alegra nossos ouvidos por ser boa música.

E para quem não conhece a Sala São Paulo ou tampouco foi a um concerto, é uma forma bem bacana de se ter a sua primeira vez.
Esse post tem o marcador de "O primeiro a gente nunca esquece" justamente por ter sido a primeira vez que minhas primas viram um concerto, e principalmente por ser a primeira vez que elas vieram ao Brasil (eu ainda quero imaginar que talvez elas venham mais alguma vez), ou seja, o post precisava desse marcador... =P
E como todo post de tal marcador tem uma foto ou video, deixo aqui o link do podcast da OSESP e uma foto da Sala São Paulo retirada do google:


Espero que tenham gostado e que se quiserem e puderem, assistam a algum concerto ou ópera lá na Sala São Paulo, afinal, é impagável ver o teto se mexer... =D
Beijocas!

domingo, 1 de novembro de 2009

Tart's

Olá pessoal!!!
Como eu vi hoje que ganhei um post especialíssimo no blog da Tart's , nada melhor do que retribuir com um post especialíssimo também, certo? =D
O blog desta amiga especial é bonitinho (é uma tartarugaaaa!!!^^) e fala sobre coisas que ela fez, faz, indicações para o final de semana, músicas e etc etc etc!!! =D
já está devidamente adicionada nas Bases ao lado e espero que se alguém tiver um tempinho para passar por lá goste bastante como eu gostei!
mil beijocas, e prometo, a história da premiação vai sair!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ah olhar perdido

Pois é... jjá faz tempo, mas ainda tenho esperança.
E essa musiquinha da Marisa Monte ilustra muito bem.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

desabafinho

e a selic continua a mesma, e a foto macabra do rio de janeiro já correu o mundo e agora todo mundo ficou preocupado com o que pode acontecer em 2016, e marx continua sendo marx (graças a Deus, por sinal, pelo menos algo bom que não muda) pra prova de amanhã (sempre tem que estragar a felicidade, odeio provas...), e essa dor não desiste de mim a cada dia que passa, cada vez mais.


cadê o ganges e a pedra pra colocar no pescoço antes de me atirar?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Rumo às olimpíadas de 2016



E essa é a foto que roda o mundo tirada na cidade que irá abrigar as olimpíadas de 2016.
Em meio a quase uma guerra civil, se é que já não é a maior guerra civil já vista, lá vai a próxima sede confirmada.
Você também se sentiu envergonhado(a)? Ou simplesmente passou mal com a cena?
Eu sinceramente não sei onde me esconder.


E ironicamente, me lembro da música: "O Rio de Janeiro continua lindo..."

domingo, 18 de outubro de 2009

Dor

Dor.
Dor.
Dor.
Dor.
Dor.
Dor.
Dor.
Dor.
Dor.
Dor.


É isso.
E foi isso o meu domingo.
Na cama, com dor.
E só.

¬¬'

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Coisas

Primeira coisa:
Feliz dia dos professoreeees!!!!
Fiquei muito feliz de ganhar meu primeiro presente desse dia tão especial!!! =D


Segunda coisa:
Odeio provas. Tanto como aluna como professora. Odeio. Muito.


Terceira e última:
Já percebi que nunca mais na minha vida vou ver o cara da rampa.
E aquele segundo que já se passou há muitos dias já passou para o setor de lembranças que eu já não consigo mais visualizar corretamente...
Por isso....
Por já não me lembrar tão bem daquele olhar....



Porque Dick é Dick. Sempre.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

schedule

programação de amanhã: economia monetária, 7 entrevistas da aiesec, apresentação de aula pro coordenador, corrigir as provas dos meus aluninhos, reunião geral, quem sabe uma tutoria, quem sabe uma lista de exercícios e quem sabe, talvez, fisioterapia.
huhu...
olha a animação.....

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dos fracassos

Diante de uma situação inusitada como a de hoje, e que não convém falar, explicar ou remoer, só quero falar sobre fracassos.

Alguém hoje se vangloriou por somente uma vez na vida ter fracassado.

Eu, porém, nunca omiti meus fracassos. Ou que muitas e muitas vezes fracassei.
Eu fracassei. Sim, e quantas e quantas vezes.
Infinitas até.
E não me arrependo disso. E não me envergonho disso.
Fracassei sim, e aliás, tenho orgulho de dizer que a cada fracasso e a cada tropeço algo de bom eu consegui aprender.
Sofri, sim, e como! E ainda sofro, e ainda sofrerei até que eu deixe de viver.
Fracassarei mais vezes? Provavelmente, afinal de contas, como é que eu posso saber do meu futuro?
Mas do meu passado eu sei.
Eu sei o que eu fiz e o que deixei de fazer.
E eu sei o arrependimento que eu sinto pelas coisas erradas que eu fiz. E muito maior é o arrependimento por tudo que deixei de fazer.
Mas assim é a vida, perdas e ganhos, sempre será.
Não se pode só ganhar nessa vida.
E eu sei disso, e não me escondo disso só por acreditar que o capitalismo um dia vai ruir e a situação de ganhos será diferente.
Fracassos, dos tantos que já tive, nenhum deles me fez tão tão mal que eu não pudesse erguer minha cabeça e continuar.
Em alguns casos isso foi rápido, em outros demorou alguns dias, semanas, meses, mas nenhum, nenhum foi eterno.
Eterno mesmo só acredito que seja Deus, e a existência da alma.
Aprendi com meus fracassos que sempre haverá um dia depois do outro. Que depois de tempestades sempre virá um arco-íris. As tempestades poderão durar muito, serem quase infinitas, mas nunca serão. E os arco-íris poderão ser até mais efêmeros do que deveriam ser, mas asinda assim, eles estarão lá depois. Depois que tudo passar.
Tudo passa nesta vida. A própria vida passa. O tempo passa diante de nossos olhos e muitas vezes nem conseguimos perceber.
O tempo dirá se os fracassos foram bons ou ruins para o seu aprendizado, se você aprendeu mais ou se aprendeu menos do que deveria ter aprendido por passar por isso.
Eu só sei que não preciso dizer a todos que nunca fracassei para que eu possa dar alguma lição de moral ou principalmente humilhar os outros.
Não. Não quero dar lições de moral a ninguém. Não me sinto capaz disso, sou uma eterna aprendiz, quem quiser aprender lições, que venha comigo e aprenderemos juntos.
Na questão da humilhação dos outros, eu espero, de todo o meu coração, que eu nunca, jamais e em tempo algum faça algo como isso.
Eu sei que sou teimosa e orgulhosa e sei também que esses predicados tão estúpidos poderão me fazer cair em algo desse tipo.
E é por isso, exatamente por isso, que eu sigo minha vida tentando ser uma pessoa melhor, fracassando muito e vencendo de vez em quando, sofrendo, chorando, mas principalmente, aprendendo com cada erro que eu cometo para que eu possa não cometê-los de novo.
E antes de acabar, ainda falo mais algumas coisas sobre outra frase que essa pessoa que diz nunca ter fracassado falou também. A lei do retorno. Diz-se que tudo que nós fazemos retorna para nós multiplicado por dois, seja para o bem, seja para o mal.
Pois bem.
Eu posso ser a pessoa mais errada do mundo ao admitir o quão fracassada eu fui e sou, mas eu sei que eu não busco o mal de ninguém.
Muito pelo contrário.
Aqueles que me fazem mal, que me fizeram mal e que não são dignos de muita coisa, são pessoas a quem eu não desejo mal. Desejo apenas que a vida por si só possa ensiná-los. A vida já é cruel, já é composta de dor e sofrimento. Não somos ninguém para agregar mal, dor e sofrimento à vida.
Eu sei que nunca falei muuuito sobre religião aqui, mas talvez pelo fato de ser católica, eu acredito muito no juízo final, e na justiça divina. E com isso, eu sei que pessoas que agem para um mal não poderão sair ilesas de um julgamento de Deus.
Por não querer ou esperar o mal de ninguém, deixo aqui então as minhas reflexões através de dois excertos dessa pessoa que, embora seja bem mais velha que eu na idade, infelizmente ainda vai precisar aprender que fracassar é humano e não é vergonhoso, vai precisar aprender que a lei do retorno pode até existir, mas que continuar humilhando as pessoas não é um exemplo extremamente claro de compreensão dessa lei.
Ninguém tem o direito de humilhar ninguém.
Ninguém consegue passar nessa vida sem fracassar.
Ninguém consegue viver sem sofrer, e se ao contrário de fazer alguém sofrer, você puder ajudar esse alguém para amenizar o seu sofrimento, não deixe de fazer isso.
Por hoje é só, pessoal, um bom dia pra todos vocês.

Genteeeeee!!!!

De verdade?
Essa música me deu um gás extremo quando estava voltando pro metrô!
á estou baixando e vou colocar como despertador!! =D

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Duas coisas

E eu só passei por aqui pra dizer duas coisas:
1
Antes de sair de casa hoje, como é quinta feira e me dou de presente uma hora a mais na cama já que entro mais tarde na universidade (orgulho!), tive a curiosidade de ver meu horóscopo.
Que legal, né, ler o horóscopo de manhã pra se animar.
É?
Dá uma olhada então:
"Em primeiro plano hoje suas ambições e você em relação a elas - é preciso aperfeiçoar meios, esclarecer métodos, provar eficiência e ter certeza de que está lançando bases para algo duradouro, que não seja destruído pelo tempo e pela incoerência alheia. Amor em baixa."

2
Depois da coisa alegre do horóscopo e de ter pego chuva até o metrô, o que eu vejo?
A estação carrão, com a pequena fila de entrada (é, aquela que fica pra gente poder passar o bilhete único e entrar pra dentro da estação efetivamente) até depois da escada rolante pela qual eu subi. Atravessei a passarela na fila, até aí ok.
O que mais me assustou mesmo foi ver, quando me aproximei das catracas, ainda na passarela, vendo a plataforma, lá embaixo, abarrotada de gente, um trem parado na plataforma e dois atrás.

Preciso dizer mais alguma coisa??


Ah preciso, a cereja do bolinho foi escutar na alpha a música mais propícia para aquele momento:

"Certos dias
De chuva
Nem é bom sair
De casa
Agitar
É melhor dormir
Se você
Tentou
E não aconteceu
Valeu!
Infelizmente nem tudo é
Exatamente como a gente quer

As pessoas
Sempre têm
Chance de jogar
De novo
E errar
Ver o que convém
Receber
Alguém
No seu coração
Ou não!
Infelizmente nem tudo é
Exatamente como a gente quer

Deixa chover
Ah ah ahhhhh
Deixa a chuva molhar
Dentro do peito tem um fogo ardendo
Que nunca vai se apagar

Deixa chover
Ah ah ahhhhh
Deixa a chuva molhar
Dentro do peito tem um fogo ardendo
Que nunca
Nada
Nada vai apagar"


Agora sim, não preciso dizer mais nada.

Ah, e a história da premiação vai sair, prometo!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Seguindo conselhos

Isso me lembra o ditado "façam o que eu digo, não façam o que eu faço"...
Do blog da Fê, apud à reportagem da folha.... Fernanda Montenegro dá o conselho que eu estou seguindo.

Olha aí, outro motivo pra desistir. Afinal de contas, ela tem bastante experiência, certo?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Zizi Possi, Bridget jones (Celine Dion e Marvin Gaye), Glenn Miller e Lua

And when I looked at the sky tonight
The moon, beautiful and misterious, almost hidden,
Showed me not only the sweetest moonlight,
But the same glow once I've seen.

I wonder, oh, I wonder
If my eyes will once more be delightfully hypnotized
By that deep look and sincere laghter
That took me to heaven before I realized.

And now, when ground is already under my feet
And a sad face took the place of that silly smile
I'm realizing that I may never talk to you, indeed,
And you'll forget me. I'll keep looking, meanwhile.










quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sério

Agora estou ficaando preocupada....
Daqui a pouco vai dar cãimbra na bochecha.
E mesmo sabendo que as chances de me encontrar com ele sejam de uma em 894.347.279, eu não sei o que está acontecendo...
Triste e feliz...
Pode?
E pode uma coisa dessas me deixar assim abaladhinha???
Céus!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Coisas de stand

Eu sei que prometi contar da premiação, e vou, mas hoje não dá...
Mesmo depois de toda a tempestade e furacões que tenho aqui em casa, esse sorrisinho besta ainda tá aqui na minha cara.
Como é que pode hein?




Adivinhem o porque do vídeo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

IMPAGÁVEL




A história fica pra amanhã! =D
E garanto risadas! =D

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quantas páginas mesmo?

Pois é, prova de FEB II na sexta feira e eu tô achando que vou precisar comprar uma pasta um pouco maior.
Afinal, se só um dos textos tem em si apenas 71 páginas (multiplicadas por 2, dá... 142.... aimeudeus, 142 páginas do livro numa xerox) mais alguns outros textos que eu não tive coragem (nem dinheiro diga-se de passagem... - professor ganha pouco e eu resolvi dar aula, esperta eu né?) de comprar pra prova...
E é sexta feira.
E eu ainda não li os textos.
E eu não sei como vou arranjar o texto de um tal de Heitor Ferreira Lima...
Falta o texto das 80 páginas, o texto das 56 páginas, os três capítulos do Vitor Nunes Leal (que eu tirei em dias diferentes e francamente não sei quantas páginas tem por inteiro...) O do Suzigan, o Caio Prado, o Celso Furtado, o texto da Revista de economia.
Parei de contar.
Melhor parar.
E ler.






AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH


Quem aqui também acha que estou levemente ferrada levante a mão. ¬¬'

E quem souber de algum milagre de tempo, ou de como vou poder ler tudo até sexta, ou de como posso me dividir em três, ou de como posso deixar de dormir pra poder fazer tudo, ou enfim, qualquer mandinga funcionável, deixe comentário. Será útil.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Delírios



Aaaahhhhh eu deliro com essa música...
Só não sei se é o mesmo delírio que eu tenho no palco, só sei que... aaaahhhhhhhhh
Nem mesmo a fisioterapia e o RPG vão me impedir de dançar com essa música toda vez que eu a ouvir!
Ou de fazer a Bridget....
=P

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Feelings

I'd rather be dead.
The whole world would prefer...
So would I.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mais uma...




E com a morte do Patrick Swayze e a publicação desta nota de falecimento:
que tal mudar o nome do blog para paradoxos de óbitos?

¬¬

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Um pouco de Tales Ab'Saber

Li essa matéria no jornal e achei fantástica!
Acho que seria muito importante se alguns ortodoxos pudessem realmente perceber que a coisa tá ficando feia pra quem só defende a ortodoxia, e que, sim, o capital tem ciclos, e preparem-se, porque um dia, tudo vai ruir.
Eu acredito, pelo menos.



Irracional e sintomático

TALES AB'SÁBER
ESPECIAL PARA A FOLHA

Lembrar é poder. Lembrar é poder se livrar do impensado da repetição. Mas, de fato, elaborar e transformar o mal é um ato de coragem pessoal e, por que não dizer, social.
No encerramento do fórum econômico mundial em Davos [Suíça], em janeiro de 2008, a então secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, declarou satisfeita que os Estados Unidos continuariam nos próximos tempos a puxar a economia mundial.
Aquela arrogância feliz, quase inconsequente, se ligava nitidamente ao movimento, ao longo do ano-catástrofe de 2008, de denegação sistemática próprio às autoridades financeiras americanas, do secretário do Tesouro, Henry Paulson, e do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, em relação à gravidade da crise em que o país, e nosso mundo, já estavam bem instalados.
Tudo se passou como se a realidade dos números, dos erros e dos resultados da alucinose financeira de décadas simplesmente não pudesse ser nomeada ou pensada, mas, ao contrário, pudesse ser transformada magicamente, por meio de um mantra obsessivo diário que já perdera toda serventia erótica, ato de fé vazio, próprio do fanático religioso, que tenta pular sobre o real com um gesto simples de "wishful thinking", como dizem os próprios americanos.
A responsabilidade, dos responsáveis, de não agravar a crise econômica tornou-se, a partir de um certo ponto irreversível da história, a irresponsabilidade de negá-la obsessivamente. Vimos então um interessante espetáculo político e estético, o real confrontando a ideologia do Homo mercatus de modo irônico até o mais nítido patético.
Não deixou de ser divertido observarmos a realidade negando a cada semana, e a partir de um momento histórico, a cada dia, os senhores e responsáveis pela maior economia do mundo, de modo a abrir um fosso cada vez maior sob os seus pés, e sobre nossas cabeças, até a queda geral dos grandes bancos e de setores inteiros da economia no abismo.
O abismo era o da distância entre um real das contas privadas malfeitas, que atingiam ironicamente o sistema econômico total, e um sistema ideológico, simplesmente irracional e sintomático, o da liberdade total ao mercado, que havia muito não se mantinha de pé.

Fim de uma era
Como todos sabemos, a partir do segundo semestre de 2008, a economia americana, aquela mesma que continuaria a alavancar o mundo indefinidamente, viu seu PIB cair sucessivamente durante quatro trimestres consecutivos, acumulando inimagináveis perdas de quase 15% até hoje, em um resultado nunca visto desde que o índice passou a ser medido, em 1947.
Do ponto de vista humano, no mundo da vida -o que verdadeiramente importa-, esses números abstratos significaram nos EUA a perda de centenas de milhares de postos de trabalho, a quebra de empresas que vão de bancos tradicionais a arquitradicionais montadoras de veículos, o virtual fim de vida econômica para toda uma parte da população ou mesmo uma geração, a mudança total na estrutura do consumo, que passou dos excessos do consumo conspícuo e de luxo a um novo estado de sobrevivência.
Uma era histórica cíclica, que podemos remeter ao grito de guerra de Reagan e Thatcher nos longínquos anos 80, de todo poder ao mercado, se encerrava bruscamente, de modo melancólico e terrível, confirmando as visões dos críticos à cultura turbinada do dinheiro financeirizado e revelando, ao fim das contas e dos imensos processos de manipulação do poder, a vida sob o capitalismo hiperdesenvolvido como um risco iminente a todos, até mesmo ao próprio sistema.
O mais curioso, e que evoca problemas de valor psicanalítico, é que, no encontro econômico de Davos em janeiro de 2009, quando o mundo já estava totalmente instalado na crise -em grande parte gestada por décadas na ideologia daquele próprio espaço-, empresários, banqueiros e políticos, que não estavam naquele momento na bancarrota ou às voltas com a Justiça, tentaram um esforço hermenêutico retrospectivo diante da grande angústia e do mal-estar real, de pensar como poderiam ter pensado, e agido, diferentemente nos últimos tempos que levaram à nova grande recessão.
O resultado foi interessantemente melancólico: em um raro momento de honestidade, mas reconfirmando o prazer da repetição do seu sistema alucinatório de gozo, concluiu-se que não haveria como fazer diferente, e, em caso semelhante, todos agiriam do mesmo modo, tomariam as mesmas decisões.

Catástrofe da razão
Por um segundo a falsa consciência da racionalidade ideologicamente infinita do homem de mercado se deparou com o seu próprio limite, interior.
Tal racionalidade levaria, mais uma vez e ainda mais outra, e mais outra, a uma nova ordem catastrófica, contra os próprios interesses conscientes de todos. Pela primeira vez o capitalismo apareceu para si mesmo como o que ele é: um sistema tão produtivo quanto destrutivo, virtualmente autodestrutivo.
Não há definição melhor, não faltando nem mesmo o índice de angústia e de sofrimento de um sintoma psicanalítico, o que implica a análise de um elemento não reconhecido na ordem da consciência: toda minha prática resulta no contrário do que desejo, e meu mundo consciente, e sua equação de defesas ideológicas, se tornam o avesso do que deveriam ser.
Podemos dizer que um elemento inconsciente passou a habitar definitivamente a história do mercado, que, como certa vez [Theodor] Adorno falou a respeito do nazismo, também necessita da psicanálise para ser pensado.
Esta é a grandiosa máquina do mundo, que, mais ou menos como pensava Marx, no mesmo movimento em que se reproduz, também descarrila. Talvez seja interessante observarmos como ela funciona, na dinâmica do mero e mínimo ponteiro dos segundos, na vida de um consultório psicanalítico de hoje.
Na semana em que a sólida ideologia neoliberal de um quarto de século ruiu junto com os sólidos bancos Merrill Lynch e Lehman Brothers e com a megasseguradora AIG, eu pude receber uma pessoa em meu consultório que sofria de um modo especialmente ligado ao espírito do mundo.

Pequena inconveniência
Posso garantir que aquele ser humano tinha contato profissional o suficiente com o mercado financeiro e particularmente com o setor diretamente envolvido na espetacular crise que virou a excitação mundial daquele período, o dos fundos de hedge, o mercado de derivativos. Foi muito interessante e curioso vê-lo falar muito tranquilamente, ao longo de sua hora analítica, de seus planos futuros de férias, o que já vinha pensando havia semanas, enquanto o seu próprio mundo estava simplesmente acabando, diante do olhar de todos.
Quanto a essa pequena inconveniência da realidade, nem uma palavra, nem mesmo um sinal de angústia. Exatamente como os senhores do grande mundo do dinheiro, o pequeno operador, que recebia a sua cota local de grandes lucros hiperinflados, não podia pensar, de nenhum modo, da angústia à reflexão, na própria ordem de catástrofe de seu mundo, sobre a sua realidade.
Era como se a realidade não existisse. Além da radical instabilidade com a vida real, o capitalismo contemporâneo exige adesão ideológica sem reflexão ou ambivalência a sua forma mentirosa.
Aquela pessoa radicalmente aplainada na ideologia fixa de seu tempo simplesmente se humanizou quando pôde perceber, em um único movimento, que o mundo que se autodestruía bem a sua frente era o mesmo que funcionava para ela de modo impensável, o mesmo que a impedia de pensar o seu próprio mundo, e que esses dois efeitos -como Condoleezza Rice, Ben Bernanke e Henry Paulson já haviam ensinado- eram de fato um só.
Nos meses que se seguiram ao crash das contas malfeitas da razão autorregulada do mercado, vimos o novo lance fantástico do sistema: o Estado chamado a despejar bilhões e bilhões na economia, para meramente repor o sistema da acumulação privada de dinheiro e poder.
Não há dúvidas de que algo não está podendo ser pensado nessa verdadeira compulsão à repetição, como dizia o velho Freud, das coisas capitalistas.
O capitalismo vai se tornando, bem diante de nossos olhos, o nosso inconsciente social e economicamente constituído.
Afinal, e o terremoto histórico deixa isso bem claro, "eles não sabem o que fazem, mas o fazem assim mesmo".
TALES A.M. AB'SÁBER é psicanalista e autor de "O Sonhar Restaurado - Formas do Sonhar em Bion, Winnicott e Freud" (Ed. 34), entre outros livros.

domingo, 13 de setembro de 2009

Mais uma perda

Este post é uma dedicatória à querida Dona Guiomar, uma pessoa muito especial e que eu deveria ter aproveitado para conhece-la melhor antes que ela partisse.
Mas eu nunca fui à casa dela tomar o chá que ela me convidou para tomar...
Meu pedido de desculpa, e um adeus à senhora, que sempre me tratou muito bem e que eu sempre via recebendo medalhas rotarianas pelo jornal do tatuapé!
Mais uma perda...

sábado, 12 de setembro de 2009

Maldito Murphy

"And when I tell you that life is not worthliving, I mean it."

Porque tudo dá errado? Porque? E porque tudo de uma só vez?
Porque???







Nem essa música conseguiu me animar tudo o que deveria ter animado.....
*#$@&%#@$%
Imaginem os palavrões que quiserem.

sábado, 5 de setembro de 2009

PROCESSO SELETIVO AIESEC-PUC

E como eu sou OC Comunicação, aqui deixo a divulgação do Processo Seletivo que está acontecendo agora na AIESEC-PUC







2º Semestre/2009

A AIESEC PUC-SP abrirá mais um Processo Seletivo! Dessa vez, o Processo será voltado para aqueles que desejam trabalhar dentro do nosso escritório, e querem fazer intercâmbio somente a longo prazo.

É uma excelente oportunidade para quem deseja se desenvolver!!

Para se inscrever basta ser aluno regularmente matrculado numa universidade ou recém-formado (até 2 anos). Não é necessário ser aluno da PUC-SP.

Saiba mais sobre a AIESEC e tire todas as suas dúvidas em alguma das palestras que iremos realizar:

Palestras: 08/09 das 11h00 às 12h30 e das 17h30 às 18h30.

Local: Auditório do Banespa (acesso pelo hall de entrada da biblioteca da PUC-SP campus Monte Alegre)

Se inscreva e Participe!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Planos

Ok....
Pizza e tudo o mais que foi ano passado? = shopping+ habib's
Uma noite no the clock? amariaaaa mas... motivos adversos
Uma noite no little darling? praticamente os mesmos motivos adversos
Alguma outra balada? hm... os mesmos também
Um barzinho? é, os mesmos motivos adversos.

Tenho a leve impressão que só sobrou uma opção.
E que não é, definitivamente, a que eu mais queria.

Agora me diz, pra quê fazer 'a tão esperada data da maioridade'?
Tá tudo igual!
Até pior...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Música certa na hora... certa?


E no dia do meu aniversário de 21 anos, enquanto eu estou voltando do carrefour com o papai (sim, olha que legal, fazer compras no carrefour no dia do aniversário....¬¬), depois e antes de discussões acerca da minha profissão e ddo meu futuro e do que eu já fiz na minha vida.... eis que toca essa música....
Propícia, não?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Aos 21

Há exatos 365 dias eu fazia 20 anos.
E eu entrei em uma crise profunda da minha existência.
Duas décadas inteiras... e o que eu já havia alcançado nesta vida?
Vinte anos, os últimos cada dia mais difíceis e tristes.
Mal sabia eu a tempestade que se formava aos poucos, novamente, sobre minha casa...
E que esta seria bem pior que a primeira que havia se formado antes.
Aos vinte anos, eu frequentava um curso superior que eu detestava, tinha acabado de concluir meu curso de inglês (o que significa frequentar bem menos um lugar que eu adoro até hoje), minha avó já estava, assim como permanece, em um estágio relativamente mais avançado que o básico do Alzheimer, minha mãe não estava aposentada e todos os dias reclamava por conta disso, meu pai trabalhava e cada dia se esgotava mais um pouco, um sinal talvez que a gente deveria ter percebido antes.
Aos vinte anos eu mudei para uma universidade maravilhosa, passei em processos seletivos que me fizeram compreender e desenvolver coisas que em mim eu jamais imaginaria que poderia existir ou muito menos aprimorar. Aos vinte anos eu vivi uma experiência terrível na minha família e consegui conciliar, dentro do possível, com todas as atividades com as quais eu me comprometi.
Aos vinte anos eu conheci pessoas que marcaram minha vida e que ainda provavelmente vão marcar cada dia mais.
Aos vinte anos eu perdi pessoas que também deixaram suas marcas em meu coração. Algumas perdas relativamente grandes, eram pilares importantes, que eu conhecia desde que nasci, desde que era criança e também desde que percebi que somos eternos carentes esperando por pessoas que nos dêem atenção e carinho sempre.
Aos vinte anos eu consegui provar para mim mesma que um sonho impossível poderia ser realidade. Foi também aos vinte anos que eu decidi que insistir em sonhos impossíveis, é, por questão de lógica, algo que seria mais um fracasso para mim do que qualquer outro substantivo dessa qualidade.
Aos vinte anos eu voltei a dar aulas.
Aos vinte anos eu me tornei uma das coordenadoras do Processo Seletivo da AIESEC.
Aos vinte anos eu percebi muitas coisas acerca da existência, além de muitas resoluções terem entrado nos planos futuros.
Aos vinte anos eu resolvi que não deveria mais pedir nada a Deus, apenas que eu consiga, a cada dia que passa, ser uma pessoa melhor.
Aos vinte anos eu conheci Marx, Smith, Keynes, teorias, histórias, professores maravilhosos, oportunidades de crescimento, o reconhecimento do estudo, a vida de alguém que precisa acompanhar alguém que precisa de tratamentos, a dificuldade de alguém que quer se aposentar, e como uma terapia pode fazer falta.
Aos vinte anos eu comecei um blog. Conheci o twitter e o facebook e também aderia essas novidades.
Aos vinte anos eu até que fiz bastante coisa.
Ainda assim eu ainda sinto a sensação de que eu deveria ter feito muito mais coisas nessa minha vida do que as coisas que eu já fiz.
Por isso, que cheguem em bom tempo os meus 21 anos.
E que seja um tempo mais feliz, ou pelo menos sem tantos momentos tristes.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Uma hora

Última hora dos meus vinte anos...

A décima segunda

Quem faz, se orgulha!
12ª melhor UNIVERSIDADE do Brasil! =]
Mais um motivo pra amar aquele lugar!
E aí, mais alguma dúvida sobre o pq de ter mudado?

Clique aqui e abra o arquivo que tem o ranking das universidades, que o MEC soltou hoje...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Efeitos...

Pois bem, e os efeitos de uma festa de sábado à noite com direito a batatas fritas, uma cerveja, um choppe (é assim q se escreve?) de vinho e um Sex on the Beach (quase igual ao da figura aí de baixo) - nessa ordem - foram basicamente ficar mais zonza do que jamais estive, precisar dar a mão pro Rafa pra poder atravessar a rua, e não sentir que, depois de andar mais de um quilômetro nesse estado e com sapato com um pouco de salto, meus pés ficaram com, cada um, três bolhas e sangrando.


Ou seja, da próxima vez que eu começar a não aguentar de dor, vou de vodka, vinho e cerveja... Por incrível que pareça, foi uma anestesia mais eficaz que as de qualquer endoscopia que eu já fiz...

domingo, 30 de agosto de 2009

Não estou completamente sóbria


Só sei que isso é muito bom!
Muito, muito, muito bom!
Sério, muito bom!
E eu acabei de voltar do bar.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Tempo, tempo

Eu ainda me arrependo de todo o tempo que eu poderia e deveria ter usado para fazer as coisas que eu tinha que fazer mas que por algum motivo bobo e idiota eu deixei de fazer...
Ah, se eu pudesse voltar no tempo...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Da série: Histórias pra se contar - VI



No chão, os ladrilhos pretos e brancos intercalados, lustrosos, reluzem as cores refletidas pelo globo: azul, amarelo, rosa.
A banda, ao fundo do salão, toca mais uma simples e romântica música para aquela platéia atenta, sim, mas não aos tais aspirantes à Billboard. Ou simplesmente a mais um programa de auditório, depende do ponto de vista.
Casais povoam o espaço com passinhos tímidos, olhares nos olhos, palavras no ouvido, mãos entrelaçadas, amores correspondidos... ou não.
Risinhos abafados das meninas sem par nem podem ser ouvidos, apenas vistos, e apenas por aqueles que também não estão dançando, como os tais risinhos.
Mesinhas encostadas às paredes para que a pista fique maior e mais proveitosa para mais essa noite são preenchidas, em sua maioria, por pertences quase que completamente esquecidos pelo não-sei-o-quê inebriante de lá. Às vezes podemos ver pessoas sentadas. Mas são raras as que realmente estão lá, isso também é fato dizer.
Nesta história não tem história em especial para se contar.
Todas são.
Todas tem um começo lindo, harmonioso, apaixonante, dançante...
Às vezes não tem nada disso no começo, mas tem no meio.... no fim... ou no fim das contas, não tem nada disso. Nunca.
Porque, sim, também existem histórias que na verdade não tiveram nada para se contar...
E nem por isso deixam de ser histórias.
São apenas histórias em branco.
Esperando, ansiosamente (ou não, é claro, sempre existem os do contra, mesmo que no fundo, não o sejam) para serem preenchidas com alguma nota musical dessa melodia gostosa que a banda toca, ao fundo do salão, para os casais, os risinhos, as luzes e os ladrilhos.

sábado, 22 de agosto de 2009

IPT

Enquanto isso, na primeira aula de IPT II...


"Todos se lembram da frase de Marx que diz que a religião é o ópio do povo, mas ninguém se lembra do que ele fala antes de falar sobre isso, quando ele fala que...

'A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo.'

É lindo isso!"




E ainda me perguntam porque que eu resolvi trocar de faculdade....

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dedicatória: à música e ao post "Dói assim um amor que vem, outro amor que vai ai ai ai"

Bom, depois que eu coloquei esse contador fofinho e quase escondido aí do lado, eu descobri que meu blog "virou um sucesso" (leiam aqui uma ironia, sim) com este post aqui, que é o que tem a música da Liah.
Pois bem, devido a esse mega sucesso de 9 pessoas procurando a música e caindo por consequencia no meu blog (ou melhor, caem diretamente só naquele post mesmo....), eu vou publicar aqui, para que as pessoas possam ler, a letra inteira, e o vídeo, que pode ser assistido no post linkado aí em cima, também pode ser visto diretamente no youtube se clicar aqui.
Muito obrigada pelas visitas, caros fãs dessa música legal, agradeço imensamente!

A Letra, como o combinado:


Outra Porta - Liah


Ela percebeu que estava
Já na porta do elevador
Se recusou a continuar
Deu meia volta no corredor

Resolveu que não iria mais
Nem na rua da desilusão
Fez desse fato um ritual
Pra abrir outra porta do coração

Dói assim, um amor que vem
Outro amor que vai (ai ai ai ai ai)
Pode ser a primeira vez
Ou última vez (ai ai ai ai ai)

Em algum lugar da boemia
Ele ali imaginou uma canção
Ao enxergar ela passar
Bebeu outro gole de ilusão

Feito um milagre naquele momento
Ele se cansou de olhar pro chão
Se recusou a lamentar
E abriu outra porta do coração

Dói assim, um amor que vem
Outro amor que vai (ai ai ai ai ai)
Pode ser a primeira vez
Ou última vez (ai ai ai ai ai)

Dói assim, um amor que vem
Outro amor que vai (ai ai ai ai ai)
Pode ser, pode ser a primeira vez
Ou última vez (ai ai ai ai ai)...

Pode ser, pode ser a primeira vez
Ou última vez (aha aha aha ai ai ai ai)...

aha aha ha ai ai ...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Um pouco de Clarice

Hoje seria só mais um dia desse inverno maluco em São Paulo e que pretendia ser apenas "mais um" deste período esticado de férias.
Ontem depois de uma ligação muita coisa mudou e então hoje acordei mais cedo, me arrumei e fui rumo a um futuro que será próspero e valioso para meu crescimento e desenvolvimento como pessoa.
E o que tem a Clarice a ver com a história?
A Clarice sempre vem à minha mente quando essa minha São Paulo do coração fica assim como está hoje, fria, cinza e com essa garoinha, de 'encharcar os ossos'.
Não esqueçam do guarda-chuva. Ou da blusa.
Nem da Clarice. Ela sempre terá o que dizer.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Às vezes

Às vezes não é só a pressão.
Às vezes não é só o que a gente sente fisicamente.
Às vezes é só o que a gente consegue ter.
Às vezes me acho madura demais.
Às vezes me acho imatura demais.
Às vezes... nada.

domingo, 9 de agosto de 2009

Considerações

Estou realmente considerando ir ao Pronto Socorro.
Mamãe vai me matar...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Orishas

Um dia me dei conta que gosto muito dessas coisas... e que essa banda é... bom, sem outras palavras ou eufemismos: foda.
Adoro, de dançar sozinha, de cantar de cor, de procurar saber sempre aquela musica escondida que é maravilhosa.
Essa aqui tá na novela, e talvez realmente não seja das melhores que já ouvi deles, mas é sempre extasiante...


Um beijo, e um parabéns todo especial pra Fê que apresentou hoje o 100/ Mulheres...
E um pedido de desculpas por ter deixado o blog de lado. Mas eu resolvi ter posição de liderança e eu agora estou me ferrando legal por não ter idéias boas o suficiente pra nada...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Entendi o porque de se chamar Paraíso

E quando eu tenho q ficar junto com a vovó cuidando dela, olha só com o que eu me deparo...



Alguém mais sentiu a chegada assim.... lá na alma?

sábado, 1 de agosto de 2009

Lady Laura



Porque minha Lady Laura já não faz mais isso e ela não é a minha mãe.
E porque eu nunca consegui um porto seguro e de apoio como ele conseguiu em sua mãe.
Sinto falta de ter alguém assim pra mim.
Muita falta.
Principalmente na decisão que eu tomei.
E que já anunciei.

domingo, 26 de julho de 2009

Anormalidades e precocidades

Quando eu estava na primeira série, eu tinha uma professora muito legal, bacana, e que sempre propunha atividades que nos fizessem pensar, além de desenvolver a coordenação motora com os desenhos das mesmas atividades e quando as pintávamos logo depois.
O único problema era que eu normalmente era uma anormalidade da classe (afinal, quem é que pode imaginar minha frustração quando escrevi meu nome ao contrário e descobri que ele estava do mesmo jeito de antes. E sim, foi frustrante perceber aquilo daquela foram.)
Em uma das atividades, então, a professora, (que já tinha algum tempo livre na sala, uma vez que os conteúdos estavam dados e já chegávamos perto da época do fim do ano, o natal já estava a caminho e sendo comentado e com os enfeites dando seu ar da graça) mandou seus alunos pensarem sobre o que eles mais queriam.
E lá fui eu ser a anormal da classe de novo.
Alguns queriam carrinhos, outras, bonecas.
E o que eu mais queria era uma coisa simples, mas que eu não conseguia colocar no papel.
Eu queria ser feliz.
Fui falar com a professora e ela simplesmente me olhou, um olhar terno, daqueles que só as professoras de criancinhas podem dar aos alunos confusos e anormais.
Desde aquele dia, eu percebi que tudo que eu mais fosse querer, sempre, por toda minha vida, na verdade, nunca seria possível de alcançar.
E desde então surgiu o problema de que eu nunca, na realidade de minha existência, poderia entender isso.
E eu nem estou falando em aceitar....

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Elvis vs. The Diamonds

Todos sabem que eu amo Elvis, mas essa música.... Tá difícil de descobrir a preferência...




terça-feira, 21 de julho de 2009

Day Care

Gripe + Amidalite + Remédios (8 comprimidos ao dia) + Afazeres do lar = .... o que sobrou de mim?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Trouble

Tô achando que acabei de arranjar problema...

Treinamento

Pois é, caminho agora pro último dia da semana de treinamento...
Como é que eu poderia imaginar que ia ser tão exaustivo?
Não consigo entender como.
Simplesmente não consigo.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dez Anos



Dez anos de um momento único na minha vida.
Único não somente por nunca ter vivenciado nada antes como aquilo, mas como nunca mais vivenciei...
Sinto sua falta, apesar de não termos tido tanto contato, abuelita.


Que son tus ojos, lerén,
Como luceros
Ay, quien pudiera simepre
Mirarse en ellos.


Descanse em paz, yaya.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Best Sellers no metrô



Pois é...
Não sou muito o tipo de Best - Sellers, de um modo geral.
Apesar de ter passado pela fase pottermaníaca, não entrei na do senhor dos anéis, e nunca cheguei a ter qualquer inclinação pra twilight.
Gosto de Madonna, Elivs, Beatles e Michael Jackson, mas aparentemente tenho uma quedinha pelos hits menos populareds do ditos aí de cima.
Ok, ok, eu sou uma das pessoas que "consomem" best-sellers.
Mas, apesar, contudo, todavia, porém.... hoje foi a primeira vez que eu tive uma cena dessas na minha vida de leitora de metrô.
Como eu tenho medo de ser assaltada-roubada-perder meus pertences, essas coisas, tive medo de levar o livro que estou lendo dos que a Nanda me emprestou (agora já estou n'O Vendedor de Livros), e resolvi levar o outro livro que eu já tinha começado a ler, A Cidade do Sol - do mesmo autor de O Caçador de Pipas - que também é um dos mais vendidos das livrarias por aí.
Pois bem... Estação Sé, eu entro, me sento e quase na minha frente senta um cara... 30 anos mais ou menos.... lendo o mesmo livro que eu (ele, quase acabando, eu, no começo).
Fiquei meio pasma e continuei a ler, parecendo pelo menos não me importar de ter um livro igual ao meu a menos de um metro de distância, simplesmente numa noite de domingo, em pleno julho, em pleno frio de São Paulo...

Isso já aconteceu com vocês? O.o

domingo, 12 de julho de 2009

Mais Roberto



Pois é...
Mais de 25 músicas (como tinham anunciado) e adivinhem quando foi que eu mais chorei?
Se acertar, ganha um prêmio!

sábado, 11 de julho de 2009

Quem quer ser um milionário



Uma graça o filme!!!
Recomedo!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Olhos ardendo

Estou aos prantos.
Não quero, e preciso, não sei bem se é isso, não sei se quero, não sei se não quero, não sei se é preciso.
Não sei, não sei, são tantas dúvidas e eu cada vez mais acredito que não se deve insistir em coisas impossíveis, em sonhos impossíveis.
Não posso fazer barulho, posso acordar alguém, e mais uma vez, o choro é silencioso, e parece nunca ter fim...
A vida tem mistérios e coisas que às vezes é difícil de se entender o porque dos acontecimentos.
Talvez eu devesse ter enfrentado algumas coisas, antes.
Ter discutido mais sobre felicidade e sobre algumas questões que simplesmente podem ser mais essenciais do que os pontos fundamentais que me foram apresentados e que eu acatei, derrotada, uma vez, há mais ou menos uns 4 anos.
Tenho 20 anos agora e percebo que muito da minha vida já se passou e eu na realidade... eu... eu não sei se fiz boas escolhas.
E como foi difícil fazê-las!
Sou uma garota, de 20 anos, que nunca namorou, que cuida de uma avó que tem Alzheimer, tenta ajudar o pai que está com câncer e a mãe que reluta em ser ajudada, sou filha única, estudo economia e queria ser atriz.
Eu já quis ser atriz. Antes de ter de escolher economia.
Antes de ter de escolher um caminho diferente, porque o outro eu simplesmente não pude trilhar.
E se eu não gostasse de economia, eu sei, seria bem pior.
O único problema é que eu acho que eu amo teatro.
Só que talvez esse seja mais um dos amores platônicos dos quais eu tenha que desistir.
Enquanto isso, acabo com os lencinhos de papel, secando minhas lágrimas que tanto fazem meus olhos arder. E pricipalmente, finjo que nada está acontecendo, pra que ninguém perceba isso. Pra que ninguem saiba do quanto estou sofrendo por desistir de algo que é tão importante pra mim.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pra botar a culpa



E eu boto sim a culpa no Elvis, de ter sonhado encontrar um príncipe encantado pra apertar e botar a culpa de qualquer crítica nele.

Tudo bem que deve ser pela série de livros que estou lendo.
Nanda emprestou e já terminei Bridget Jones.
Agora estou lendo o "Procura-se um namorado - última chamada".
É bom.
Mas dá uma vontade louca de ficar só ouvindo Elvis. Ah dá...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Diamonds

E um dia aí estava eu na aula de Economia Política, vendo como Marx, com grande genialidade, coloca o Ouro como o objeto de fetiche humano. Aquilo que o homem mais deseja. Aquilo que é o sinônimo de poder. De muita coisa.
Pois é.
Marilyn Monroe já poderia ser citada aqui para que falássemos dos famosos diamantes.
Os melhores amigos de uma mulher.
Pois é.
Eu sou uma mulher, tenho uma boa caidinha pelo Marx aí de cima, e neste exato momento não sei o que me fascina.
Na realidade. Nada.
O que me fascinaria é irreal. Nunca exixsitiu, nunca além da minha imaginação.
Talvez exista. Talvez eu só esteja querendo me enganar mais uma vez.
E quem sabe, exista sim, algo que me faça querer, lutar, enfim, ter e deixar meus olhos com um brilho um pouco maior.
Tempo.
O tempo é mais precioso do que o dinheiro, o ouro, diamantes ou qualquer pedra preciosa.
O tempo, se o desperdiçamos, nos faz remoer mais tempo por um gasto desnecessário que pode nos custar ainda mais tempo.
Tempo.
Preciso disso. Muito.
Pra me acalmar, pra passar minha neura (ou no plural, whatever), pra aproveitar mais o que mais prezo, pra fazer coisas de que preciso, de que acho que preciso, de que gostaria que precisasse.
Tempo.
Aquilo que passa. Sempre. E não vai esperar nada nem ninguém.
Que é necessário. Imprescindível.
O que eu mais quero.
Tempo.
O meu brilho nos olhos.
Diamonds.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Love was made for... who?



Talvez fosse melhor ter perguntas, dúvidas e indecisões com amor do que com essa minha existência fútil, mesquinha e idiota.
Talvez fosse melhor me preocupar com coisas que não fossem tão complicada e que me deixasse tão confusa, desgostosa e com essa minha cabeça a mil, 24 horas por dia.
Como se já não bastassem os problemas que eu tenho. Eu arranjei mais e mais.
Eu preciso de alguém que me faça esquecer da minha complicação.
Que me olhe, e extraordinariamente, me faça esquecer um pouco de tudo isso que me apunhala como um todo.
Falta achar o "you" dessa música pra mim.
E as respostas às minhas maluquices, incertezas e indecisões.

domingo, 5 de julho de 2009

Da permissão à definitiva

Um ano depois, eu fui até o metrô, peguei rumo à estação Corinthians Itaquera e cheguei ao poupatempo com um monte de xerox e originais. Fui até uma fila, a moça checou os documentos, me deu uma senha e me mandou sentar em um dos bancos para aguardar me chamarem via o "Painel 1".
Fui chamada, a moça conferiu tudo de novo. Me mandou assinar duas vezes, me deu um papelzinho mísero, me mandou pagar e depois entrar na fila de um outro balcão.
Paguei, fui até a outra fila, a moça pegou o comprovante, me deu a minha carteira antiga e me mandou voltar no dia seguinte às 9 horas pra retirar o documento.
Ontem, então eu fui lá de novo, peguei outra fila e recebi a dita cuja.
Agora, só em 2014.

Só faltava mesmo era a coragem de dirigir.
Pena que não venha junto com a CNH definitiva.
A primeira renovação a gente nunca esquece...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ainda com dúvidas cruéis

Pois é.
Eu ainda estou pensando e pensando... ah... a vida tá se esvaindo e eu estou aqui.
O que é que eu preciso fazer....
O que é que eu devo fazer....
O que é que eu vou fazer....
Já não sei mais...
O que quero?
O que preciso?
O que devo?
O que vou...?

Ah dúvidas, dúvidas....
Vocês martelam minha cabeça mais do que eu poderia imaginar!
Maldito querer!
Maldito sonhar!
Maldito impossível de se realizar!
Maldito o dia em que me apaixonei por você.
Você, que me faz arrepiar cada vez que te vejo, te aprecio, te faço acontecer.
Ah, seria muito mais fácil... Muitíssimo mais fácil se eu simplesmente não tivesse conhecido esse sentimento que eu só tenho quando estou ali, naquele momento sempre único, sempre imenso, sempre intenso, sempre... necessário.

Meu Deus... Eu vou precisar acabar mesmo com essa paixão? Uma paixão que não começou ontem, nem ano passado, nem há cinco anos só... são dez anos!

Eu vou conseguir acabar com essa parte da minha vida?
E sem ele, eu vou conseguir viver?
Sei que não se vive de ar, nem só de algum aplauso.

Mas eu consigo viver sem o teatro?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Da série: Histórias pra se contar - V



Ele precisava dela.
Ela ainda não tinha se dado conta de que não ia conseguir viver sem ele.
Os dois quase não se viam, quase não se falavam, quase nem se olhavam.
Sorriam, quando se viam.
E aquilo era assim, foi assim.
Sorrisos, olhares, tudo muito pouco. Tudo muito raso.
Foram se aproximando, com o passar do tempo.
E quanto tempo.
Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses.
Anos.
Mas se aproximaram.
E quando se aproximaram mesmo, ela já não tinha mais aquele brilho no olhar. E ele, já não sabia o que queria de sua vida.
Era um encontro. Um encontro de dois perdidos.
Eles não conseguiram se olhar. Eles não conseguiram sorrir.
E acharam que seria melhor não tentar.
E esse amor guardado foi de novo trancafiado no fundo de algum baú que eles podem chamar de coração.
Foram para suas casas.
E choraram.
E o olhar, com as lágrimas, ganhou o brilho.
E a vida, com o choro, percebeu do que precisava.
E eles choraram, e viveram mais um tempo um sem o outro.
Segundos, minutos, horas.
Um dia.
E eles se olharam.
Os olhos brilharam.
A vida fez sentido.
E eles perceberam que não precisavam falar.
Não era preciso falar que eles estavam apaixonados.
Aliás, nem dava pra fazer isso mesmo....

domingo, 28 de junho de 2009

O (des)enrolar

Pois é.
Eu sabia que ia ser assim.
Ou talvez não soubesse que ia ser tão assim.
Não me espanto de ter isso.
Apenas me espanto a intensidade de tudo isso.
Está cada vez pior.
Está cada dia mais difícil fingir que está tudo bem.
Principalmente pra mim.
Não tá dando mais controlar tudo com tylenol, aspirina, doril, cataflam, e pomadas.
E eu estou começando a entregar o jogo. E a entregar meus pontos.
Não tá dando.
E eu não posso demonstrar isso pra ninguém.
Só que vovó, bonitinha como só ela pode ser, já me disse que estou mancando. E já me disse duas vezes que enquanto eu durmo, parece que eu estou chorando.
Imagino como é que já está tudo se até ela percebeu.
Já está tão visível?
Porque se estiver.... ah....

sábado, 27 de junho de 2009

Dúvidas cruéis

Faço a prova da Fisk, a da Cultura, ou me inscrevo pra esses projetos malucos que eu tenho?
Oh God.... What am I supposed to do??

Sei que já postei esse video aqui, mas.... ah... é tão esses momentos de dúvida!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Muitos acontecimentos

Peça adiou. Sim, até a gripe suína entrou na minha onda de acontecimentos.
Só espero que o menino esteja bem.

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Michael Jackson morreu.
O Rei do Pop.
Ou aquele que tinha uma identidade um tanto estranha.
E como disse o Zeca Camargo, segundo "todos" que falaram sobre isso: "ele vai fazer falta".




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Férias começaram e já dão seus sinais de que serão dias difíceis, longos, cansativos, e etc e tal.

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Queria ir no baile Valda mas tenho a leve impressão que não vai rolar.
Sem grana. Sem roupa boa o suficiente. E sem idade o suficiente pra entrar num baile desses.

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Preciso me postular e assumir logo um cargo de liderança.
E o medo?
E a incerteza do meu futuro.... das minhas responsabilidades... da minha família?

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Estágio cancelado.
Por mim.
E agora lá vou eu procurar outro...
Oportunidades boas são raras. E não devemos deixar escapar.
Fui uma boba, eu sei. Mas não pude aceitar algo que eu não sabia se ia conseguir fazer.

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Querem mais?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Contagem regressiva - II

*Me sentindo o coelho da Alice*

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Contagem regressiva

Falta pouco muito pouco...
E já acaba o semestre.
Um semestre que já tem alguns desfechos conhecidos e bem aceitos, graças a deus!
Agora é ver o resultado final na quinta feira... ou até quinta... =P

domingo, 21 de junho de 2009

Dia de Estreia

E depois da reforma ortográfica, tivemos a ESTREIA (sem o acento) hoje da peça.
Aquela correria, aquele friozinho na barriga, aquelas voltinhas do estômago, aqueles arrepios, as mãos geladas, o coração acelerado, a corda vocal aquecendo, as mãos relaxando, a gente se abraçando, a gente se encorajando, merda!
E Assim entramos no palco.
E a peça fluiu. E foi boa.
Erros? Será que o público achou algum?
Temos a grande vantagem de que o público não tem o roteiro na mão pra ver tudo bonitinho.
E é uma sorte tremenda!
Mas tirando qualquer percalço que possa ter ocorrido, passamos bem, e fizemos o que tínhamos que fazer: Nos divertimos!
Aquela mesma diversão gostosa que a gente compartilha, que a gente se sente, que a gente se dá e recebe.
O festival?
Um mero detalhe.
Mas o detalhe que proporciona a esse grupo maravilhoso que a gente faz parte poder mostrar que a gente se diverte, se doa, e consegue mostrar um espetáculo bonito e gostoso de se ver.
A quem foi, espero que tenha gostado.
A quem não foi, reapresentaremos, no dia 27 às 13 horas lá na cultura inglesa de pinheiros de novo.
Ficaremos honrados se nossa platéia contar com sua presença.
E esperamos que se divirtam.
Pq a gente... ah isso a gente garante que vai se divertir! =D

segunda-feira, 15 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

Trouble

Oh-oh... I think I'm in trouble...

sábado, 13 de junho de 2009

Dia de Santo Antonio



ORAÇÃO A SANTO ANTÔNIO

Santo Antônio! Santo Antônio!
Meu santinho tão querido,
Quero pedir, em segredo,
Que me arranje um marido.

Não é pra já... nada disso!
Que eu ainda sou criança,
Não posso ter compromisso,
Mas posso ter esperança...
Que vá o tempo passando,
Vá o senhor me arranjando...

Em todo o caso, a meu ver,
Já que o tempo é tanto assim,
Há tempo para escolher
Um bom marido pra mim.

Eu quero um moço fagueiro
Alto, bonito, valente,
Que ganhe muito dinheiro
E me dê muito presente.

Que seja rapaz direito
E não tolo atrevido,
Pois seja assim com o jeito
Do papaizinho querido.

Não é pra já, não senhor!
Mas... seja lá como for,
Mais dia ou menos dia,
Não quero é ficar pra tia!


E depois de ler a oração de Santo Antonio aí de cima, lá vou eu fazer uma das simpatias que achei por aí nas internets da vida...
Inté, que amanhã eu quero é comprar bolo de Santo Antonio pra ver se vem com medalhinha!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O dia dos Namorados

É eu sei que é uma data comercial.
Mas é aquela data que eu sempre passo comendo chocolates, ouvindo músicas românticas-melosas-etc, só pra me lembrar que mais uma vez estou sozinha no dia dos namorados.
Pois é, e nesse ano, tem uma diferença.
Eu não estou apaixonada por ninguém.
Meu coração tá mais vazio que meu bolso, por incrível que pareça.
Daí a gente lembra daqueles filmes românticos-melosos que passam no dia dos namorados que fala sobre uma mocinha que conhece um mocinho e depois de um tempo eles percebem que são feitos um pro outro.
Yeah, eu não acredito muito nisso não.
Só que sempre fico pensando em como seria bom ter isso, um alguém pra celebrar o dia dos namorados junto comigo. Mesmo que não seja o meu príncipe encantado ou alguém que vai se casar comigo.
Só queria ter alguém no dia dos namorados pra poder ligar e dizer: 'Oi, bora um cinema-janta-esticadinha?' e poder saber como é fazer isso com uma companhia que não é apenas um amigo.
E apesar de achar que só vou ter um relacionamento com alguém quando eu tiver alguém em meu coração, eu diria que na situação atual... Já tanto faz...
É triste reconhecer isso. Mas é necessário.
É o primeiro passo para reconhecer mais coisas.
Só que hoje eu só quero mesmo os chocolates e poucas músicas melosas.
Preciso estudar Keynes e Marx.
(E que, coincidentemente foram, respectivamente, o mais mulherengo e o mais eternamente apaixonado, dos gênios economistas.)
Yeah, hoje, anything goes...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Emprego

Pois é, galerinha, acreditem ou não, eu fui aprovada!
Nem preciso escrever o quanto eu fiquei feliz quando a moça me ligou e me falou que eu havia sido aprovada pro estágio.
O problema está (e sempre está) naquela velha história (que quem me conhece desde a época que eu dava aula sabe qual é).
Só que a vida não anda fácil pra mim, e vai ser importante passar menos tempo em casa, principalmente em horários de refeições.
Vai ser importante ter que me focar em determinadas coisas para esquecer o que se passa nesse meu lar.
Preciso também saber em que área eu quero trabalhar dentro da minha carreira, acho isso extremamente importante, afinal, economia não é lá uma área que se possa dizer como "focada", embora todos achem que quem faz economia quer mercado financeiro.
Pois é... é exatamente o que eu não quero pra minha vida.
Vou começar esse estágio, meu primeiro emprego com carteira assinada, pra aprender e pra conhecer essa parte da minha carreira que eu ainda não conheço.
E estou adorando essa oportunidade! =D

quarta-feira, 10 de junho de 2009

As Havaianas cinza

Pois bem.... tive que usar salto.
Os temíveis, abomináveis e desumanos saltos.
Hoje, e se tudo der certo, daqui em diante, eles estarão presentes.
Só que eu não aguentei.
Não aguentei andar pelas calçadas esburacadas de São Paulo de saltos (e não imaginem que eram muito altos e/ou muito finos. Eles eram altos... mas finos não eram não, afinal, eram meus sapatos de dança).
Eu simplesmente, depois da reunião que tive depois da entrevista (foi na entrevista que eu precisei usá-los), parei no primeiro mercado do meio do caminho e comprei um par de havaianas.
Não pensem vocês que fiaz muita cerimônia em tirá-los dos meus pés e calçar as confortáveis e inigualáveis havaianas. Nem parecia que eu pisava em algo duro como o chão.
Eu voltei pra casa assim, então... De camisa e calça social, uma blusa bonita de linha que é chique o suficiente para a ocasião, meia-calça preta e... havaianas.
E comprei cinza porque achei menos chamativa. =P



Ah, vai dizer que não é bonitinha? E parece que caiu do céu!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Seção Seminovos



Preciso falar que achei o máximo?
=P

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Smiths em momento críticos



Tinha me esquecido de como ouvir Smiths em momentos complicado era de certo modo bom.
Gosto particularmente dessa.

domingo, 7 de junho de 2009

Um dia de quermesse , triste

Hoje começou a "Festa do Padroeiro" da paróquia que eu costumava frequentar, e festa que eu por alguns anos ajudava um pouquinho quando dava.
Era uma festa bonita, que tinha muitas e muitas barraquinhas, que a comunidade ajudava e se empenhava em fazer tudo bonito e da melhor forma pra festa sair nos conformes.
Vinha gente de tudo quanto era idade e a rua ficava fechada pra festa, ou mehlor, um quarteirão ficava fechado só pra festa. Tinha espaço pra ficar sentado pra comer macarrão, fogazza, caldo verde, churrasco, tapioca, e as crianças podiam ir na famosa pescaria e também se divertir um pouquinho na piscina de bolinhas e pula-pula.
E por mais que estivesse cheia, lá na rua, ninguém normalmente se sentia sufocado.
As músicas não foram nunca um forte, mas em alguns momentos em que tinham as músicas tradicionais de festa junina, na maioria das vezes, faziam a gente rir quando cantávamos "capelinha de melão" e a música da noiva danada que fugiu com um e deixou o outro no altar esperando.
Eu conhecia quase todos que trabalhavam por lá e sempre que eles precisavam de alguma coisa e me viam passando, eu já ia ajudar.
Mas infelizmente, devido a alguns percalços bem chatos, essa Festa bonita que eu descrevi mudou muito.
E hoje, quando eu fui lá de novo, fiquei extremamente decepcionada com o que eu vi.
Vi uma festa hiper lotada, cheia de pessoas que nunca vi frequentarem essa festa.
Vi jovens se embebedarem com as bebidas que traziam já antes de chegarem à festa.
Vi gente mal educada, que me empurrou, que gritou no meu ouvido e que não respeitou algumas pessoas que deveriam ser respeitadas (vi alguns idosos e uma moça de cadeira de rodas que estavam nessa situação).
Vi aquela festa linda que eu conhecia transformada em uma festa de rua que me fez o coração se apertar e uma saudade misturada com tristeza transbordar dele.
E eu, que nunca fui uma pessoa que realmente se envolvia na festa, me senti assim.
Não consigo imaginar como as senhorinhas do bolinho de bacalhau devem estar se sentindo, ou o pessoal que ficava na barraca caipira, ou nas barracas das bebidas.
Não consigo imaginar o sentimento dessas pessoas ao verem no que se transformou aquela festa que era um orgulho da paróquia.
Só sei que me senti muito triste ao ir nessa festa, e sei que infelizmente, não vou poder fazer qualquer coisa para que ela volte ao que era, e que a gente pudesse de novo se divertir como a gente costumava se divertir.
Esta festa de hoje foi uma das festas mais tristes das quais já fui na minha vida.
Uma pena que tenha que ser assim.
Ou melhor, uma pena que tenha que ter sido assim.
Ninguém tinha o direito de estragar aquela festa bonita que a gente tinha.
Mesmo não sendo católico.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Hoje, no Sírio

Hoje vi uma menina que não devia ter mais que 10 anos, e até aí vocês me dizem: "tá, grande coisa...", mas a questão não é bem aí.
Ela não estava passeando na Av. Paulista, andando pelo metrô ou brincando enquanto anda na rua.
Eu a vi em um lugar muito bonito e chique, mas que ainda assim, não deixa de ser um lugar que para mim e para essa menina vai sempre ser a imagem de uma época de tempos difíceis.
Aliás bem mais pra ela do que para mim, já que eu sou só a asompanhante (e acompanhantes sofrem, mas menos do que os acompanhados, obviamente).
O Sírio é um Hospital bonito e chique, e quem dera eu a tivesse encontrado lá no Hall brincando ou acompanhando os pais a alguma visita ou algo assim.
Eu a vi enquanto eu estava na sala de espera da Radioterapia, enquanto papai não era chamado.
E vi nos olhos dela o mesmo sofrimento de quem passa por uma doença séria e a esperança de que se dê certo. Coisa que vejo bastante ao olhar nos olhos dos pacientes que são os "colegas de tratamento" do papai.
E também vi nos olhos dos pais o sofrimento que se tem quando se vê alguém que a gente ama muito passar por um sofrimento tamanho, que são essas doenças relacionadas com o câncer, no nosso caso.
Vi nessa menina sentimentos que tenho em meu coração quando penso em tudo que já aconteceu com minha família e em tudo que já vi pessoas passarem.
Senti como se eu fosse um Dálit (é assim que se escreve?) lá da índia: uma poeira.
Eu não sou capaz de amenizar o sofrimento dela, eu não sou capaaz de curá-la, eu também não sou capaz de tratá-la ou assegurar que sim, tudo irá dar certo.
Vi naquela menina a confirmação de um dos meus argumentos de não querer ter filhos e sua comprovação, eu realmente não quero tê-los.
Não quero passar pelo que os pais dessa menina passaram e estão passando e vão passar.
E apesar de isso soar um tanto egoísta e pessimista, lhes digo, eu não quero sofrer, e não quero ver pessoas que eu amo sofrendo. Já basta o que tenho visto e vivido, não quero mais.
A vida tem sofrimentos demais, e passamos por coisas demasiado pesadas para que aprendamos determinadas lições.
Lições duras demais principalmente para crianças como essa menina, que deveria estar brincando com seus amigos e indo em parquinhos ao invés de ter que ficar todas as manhãs no Sírio fazendo o tratamento que ela faz.
Sei que qualquer pessoa que passa por isso sofre e que já tenho experiência demais nesse assunto.
Só que eu sempre fico assim quando vejo alguém chegando lá pela primeira vez. Seja mais velho ou mais novo. Simplesmente me corta o coração.
Porque ninguém nesse mundo merece sofrer o que essa doença faz sofrer. Muito menos uma menina de quase dez anos que não deveria conhecer o que é sofrer assim com tão pouca idade.
É difícil ter a maturidade pra se entender o sofrimento. E ela é nova demais pra ter que entender isso.
E no fim, todos que passam por isso acabam sendo novos demais também.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Do amor e do ópio do povo ainda com Roberto



Já não é de hoje que venho dito e pensado sobre essa coisa intrigante que temos vivido durante séculos, milênios.
Desde que li Adorno, percebi que vivemos de um jeito cíclico que não é muito bom.
Eu tento sair desse ciclo, eu tento dar atenção às pessoas, eu tento fazer mais do que somente a minha parte.
Precisamos nos doar mais, eu sinto isso, e preciso fazer isso sim.
E é nisso que tenho me empenhado.
Voltei e parei de novo de ir à Igreja, o que de certo modo é um erro.
Preciso me apoiar na religião.
Precisamos de uma religião, é ela que nos dá base pra conseguir seguir nessa vida insana que levamos.
A religião é o ópio do povo, não pelo lado ruim como se pode pensar, mas o ópio sim, como sendo o único momento em que conseguimos nos ver fora desse sistema devastador que vivemos e no qual podemos nos doar. Já perceberam isso?
E já perceberam que o amor sem fronteiras e limites da religião é o maior fascínio que existe dentro de qualquer religião?
Precisamos de amor em última instância.
E precisamos efetivamente amar.
Amem, façam com que o amor que vocês estão semeando, possa se transformar em mais amor dentro de outras pessoas.
E nós vamos perceber que amar é algo mágico, que se multiplica e se transforma em formas lindas como sorrisos, gargalhadas, abraços e beijos e formas de carinho.
Amar, talvez não seja a única solução, mas.... quem sabe não vai ser essa atitude aquela da que mais precisamos e que nos propiciará melhores soluções e melhores resultados?
Semeie o amor, mal com certeza você não fará.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Roberto


Foi nessa música, com a Marília Pêra cantando, no "elas cantam roberto" que eu comecei a chorar e não sei por quanto tempo fiquei nesse estado.
Depois de ouvir essa música, tive de voltar aos afazeres da cozinha, pra ouvir: de longe na tv o Roberto cantar "Emoções", minha mãe reclamar, meu pai passar mal e minha avó falar bobagens.
Chorei chorei e chorei aquele mesmo choro silencioso que às vezes durante poucos segundos inundam meus olhos mas que é obrigado na mesma hora a parar.
Soluços silenciosos, lágrimas que caíram na espuma dos pratos que estavam sendo lavados, a dor que se aprisiona em meu peito pôs, por alguns poucos 5 minutos a mais que o normal, alguma parte do sofrimento que venho carregando comigo há algum tempo.
É um sofrimento constante, é um sofrimento que se acumula, é um sofrimento que às vezes eu não tenho esperança de que possa ter fim. Eu me pergunto se tudo vai continuar assim e não respondo por saber que a resposta não irá me agradar.
Eu continuo com esse sofrimento aqui, e sem o direito de tê-lo. Porque sei que sofro menos e devo entender aqueles que sofrem mais do que eu.
E com isso, me aprisiono nesse mundo e vivo só. E só, assim, faço meus deveres de casa, na cozinha, ajudando a todos no que eu posso ajudar, o que é menos do que eles precisam.
E foi nessa hora, agora há pouco que eu pude me deixar pensar que realmente, eu acho que o mundo se esqueceu de mim. Eu estava só. Eu estou só.
Sozinha, fazendo o serviço de casa e ouvindo Roberto.
Ah, Roberto...Como você pode entender tão bem as mulheres?
Com todas as suas músicas, que nós amamos, e que algumas mulheres cantaram em sua homenagem no Theatro Municipal? Como você conseguiu entender os sentimentos assim?

E como você pôde me entender tão bem quando escreveu essa música?

"Eu vou
Sem saber pra onde
Nem quando vou parar
Não, não deixo marcas no caminho
Pra não saber voltar
Às vezes, sinto que o mundo
Se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda
Eu vou viver assim"

domingo, 31 de maio de 2009

Tá acabando...



"Maio
Já está no final
O que somos nós afinal
Se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
Longe demais
Maio
Já está no final
É hora de se mover
Pra viver mil vezes mais
Esqueça os meses
Esqueça os seus finais
Esqueça os finais
Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém
Maio
Já está no final
É hora de se mover
Pra viver mil vezes mais
Esqueça os meses
Esqueça os seus finais
Esqueça os finais
Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém
Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém
Maio, Junho, julho, agosto, setembro
Outubro, novembro, dezembro"

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A falta da inspiração

Tinha milhões de coisas pra dizer.
Mas a inspiração se foi quando nada deu lá tão certo...
shit.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Da Crise

Muita gente ainda vive especulando sobre a crise.
E em especular, eu coloco como falar mais do que se sabe, fazer previsões sem realmente estudar e fazê-la de modo correto, virar um "achômetro" e por fim, deixar na desculpa de que "ah, o futuro a Deus pertence".
Pois bem. O futuro pode pertencer a Ele, sim, mas isso não significa muita coisa para os economistas (e nessa eu me inculo, já que estou estudando para ser uma), afinal, quem é um economista sabe que faz parte primordial de sua profissão a difícil arte de "prever".
Fazemos previsões acerca de taxas de juros, crescimento de PIB, taxas de retorno de ações e o que quer que queriam vocês saber.
E com esse negócio de crise, é a mesma coisa.
Querem saber quando vai acabar essa crise?
Pra mim, ainda vai demorar um bocado, já que eu ainda acho que tem vários Ninjas por aí que ainda fazem o mercado financeiro ter cada vez mais aquele mundo de lixo tóxico que abalou o mundo desde o estopim da crise até agora.
Ainda acho que os bancos devem ser estatizados, ou que pelo menos exista uma certa regulação para que o mercado financeiro seja constituído de ativos que realmente são o que mostram ser.
Ainda acho que o dólar vai afundar, e com isso, muita coisa vai mudar no cenário internacional. A dona China já está diversificando a sua riqueza comprando commodities, e com isso o Brasil está se deliciando, mas veja, é por pouco tempo.
Uma nova moeda vai surgir para tomar conta do dólar?
Não sei... Acho muito ruim virarmos reféns de uma única moeda que seja aceita internacionalmente para fazer transações correntes, exportar, importar... Confesso que sempre achei que fosse o Euro a fazer isso, mas desde que comecei a estudar Keynes, Marx e esses gênios todos que eu tenho estudado, virei uma partidára de que se deva existir então uma Cesta de moedas que possam reger a economia mundial.
É bem melhor. Não vamos depender da maquininha rodar lá nos Estados Unidos, muito menos se eles resolverem deixar a taxa de juros real a zero.
Não devemos ficar a mercê da política monetária e econômica aplicada lá no país do Tio Sam. Não é o que se pode chamar de justo.
Só que justiça não é bem com os economistas, não é mesmo?
Pensem então em todas as famílçias que perderam suas casas e todos os seus bens e estão na rua, sem emprego e sem nenhuma garantia de futuro, só por que existem pessoas que fazem dinheiro a partir de dinheiro.
A situação D-D' já foi muito criticada por pessoas infinitamente mais inteligentes que eu e que souberam expor seus argumentos melhor do que eu jamais irei fazer.
Mas é nessa questão que eu entrei. Não dá simplesmente para aceitar que exista gente que faça sua vida a partir de um mercado financeiro que não tem regras.
A produção pelo menos gera produtos e emprego e coisas que são feitas para o desenvolvimento da população.
E o risco, se comparado ao ativo que tem como lastro o que um NINJA tem a oferecer, conhvenhamos, é bem menor.

PS: Quanto ao empréstimo a pessoas com menos renda, que foi basicamente o Prêmio Nobel não sei quanto tempo atrás, a gente discute outro dia.
PS2: Quanto às bolsas e o que prever delas, vamos ver isso logo logo, vide o câmbio dólar-real que caiu para 1,99 agorinha mesmo.