terça-feira, 2 de junho de 2009

Do amor e do ópio do povo ainda com Roberto



Já não é de hoje que venho dito e pensado sobre essa coisa intrigante que temos vivido durante séculos, milênios.
Desde que li Adorno, percebi que vivemos de um jeito cíclico que não é muito bom.
Eu tento sair desse ciclo, eu tento dar atenção às pessoas, eu tento fazer mais do que somente a minha parte.
Precisamos nos doar mais, eu sinto isso, e preciso fazer isso sim.
E é nisso que tenho me empenhado.
Voltei e parei de novo de ir à Igreja, o que de certo modo é um erro.
Preciso me apoiar na religião.
Precisamos de uma religião, é ela que nos dá base pra conseguir seguir nessa vida insana que levamos.
A religião é o ópio do povo, não pelo lado ruim como se pode pensar, mas o ópio sim, como sendo o único momento em que conseguimos nos ver fora desse sistema devastador que vivemos e no qual podemos nos doar. Já perceberam isso?
E já perceberam que o amor sem fronteiras e limites da religião é o maior fascínio que existe dentro de qualquer religião?
Precisamos de amor em última instância.
E precisamos efetivamente amar.
Amem, façam com que o amor que vocês estão semeando, possa se transformar em mais amor dentro de outras pessoas.
E nós vamos perceber que amar é algo mágico, que se multiplica e se transforma em formas lindas como sorrisos, gargalhadas, abraços e beijos e formas de carinho.
Amar, talvez não seja a única solução, mas.... quem sabe não vai ser essa atitude aquela da que mais precisamos e que nos propiciará melhores soluções e melhores resultados?
Semeie o amor, mal com certeza você não fará.

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