domingo, 3 de outubro de 2010

Day-off

E u precisava de férias, de um tempo, de uma pausa, de uma parada.
Mas isso não precisava acontecer justo em um sábado (que é meu único dia de trabalho) e justo nesse sábado que eu teria uma apresentação.
Daí hoje eu fiquei pensando, pensando pensando e cheguei a uma conclusão, talvez mais madura que a mesma que cheguei há pouco tempo atrás, mas agora com mais clareza.

É... para os muçulmanos... Maktub...
Para os espíritas... Nada é por acaso...

Pra mim... eu já sabia, há tempos, eu só não queria enxergar, destapar meus olhos, ver que na reaidade tudo é mais cinza e que eu não faço parte nem nunca farei (pelo menos como princesa) parte de um conto de fadas.
Sonhar não é preciso. Sonhar é proibido. Sempre.
Em verdade, sonhar é só o ato de querer algo que não se pode ter, mas que buscamos que não seja destruído, como uma criança procura proteger seu castelo de areia da maré, mas não consegue que sua preciosidade seja destruída, porque é algo que faz parte da natureza.



No fundo é isso... E eu só preciso aceitar que não faz parte da natureza realizar sonhos. Só destruí-los.

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