domingo, 22 de fevereiro de 2009



Eu não tenho muito bem como explicar.
Eu só sei que sinto falta.
Sinto falta de algo que me foi tirado.
Na realidade, não diretamente de mim. Mas que me afetou profundamente. Não só a mim, mas a todos de minha casa.
Eu não contava com isso. Acredito que ninguém contasse.
E é às vezes, quando as consequências da doença se agravam um pouco mais, que eu sinto, com mais força, que o que eu mais queria era acordar, depois desses quase 3 anos, e descobrir que tudo não passou de um grande pesadelo.
Um pesadelo horrível.
Um grande pesadelo. E horrível.

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