terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O paradoxo que vivo

Após algum tempo de vida, tenho percebido que existem coisas que não podemos mensurar ou simplesmente saber o peso de se compartilhar com alguém.
Compartilhamos nossos afetos, desafetos, amores, desilusões, esperanças, histórias, momentos, detalhes...
E o cenário muda, assim como as personagens. Até mesmo a principal personagem muda.
A cada segundo que passa somos pessoas diferentes, quer seja para melhor ou para pior, ou simplesmente diferente.
Cada pedra preciosa, lapidada através do tempo, é diferente de qualquer outra que tenha a mesma cor, o mesmo peso, etc etc e tal.
As diferenças podem ser mínimas, mas elas existem, tenham certeza.
E todos dizem que não há ninguém no mundo igual a você... Quer saber? Estão certos!
Apesar de ser comprovado que existem pelo menos 6 pessoas com o mesmo DNA que você, acredite, não há ninguém nesse mundo que tenha passado por tudo o que você já passou, com a mesma intensidade, contando com pessoas ao lado ou não, com ou sem sua família, enfim, do mesmo modo que você.
Cada um tem seu modo de pensar, de encarar os desafios e a vida, de um modo geral...
Normalmente este modo de vida se adapta com o passar do tempo, afinal de contas, crescemos e amadurecemos a cada lição aprendida, a cada tropeço e a cada vitória.
E é em busca de um modo de vida melhor que eu tenho tentado, de várias formas, ser uma pessoa melhor, com melhores hábitos e melhores direções de vida.
O paradoxo, então, está na hora em que quero ser uma pessoa melhor, ter um futuro melhor e ao mesmo tempo uma vontade louca de jogar tudo pro alto e não querer mais voltar à vida real.
O que me resta agora?
Talvez apenas viver.

Nenhum comentário: