sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O paradoxo das doenças

Dor.
Intensa. Constante. Paralisadora.
E com tanta dor, ainda vem uma avalanche sobre minha cabeça.
Choro.
Não posso chorar. Não posso chorar.
Eu preciso ser forte.
Eu não tenho o direito de ficar doente.
Eu não tenho o direito de chorar.
Eu tenho o dever de ser forte.
Eu preciso.... eu preciso.... ah.... eu acho que eu preciso de tanta coisa e às vezes.... de uma só...
Eu sou orgulhosa. Não quero pedir ajuda.
E eu provavelmente sou egoísta demais para sentir dor também.
Por isso... talvez seja melhor enxugar as lágrimas que teimam em cair, lavar o rosto e ir à luta.
É o meu dever.
Minha obrigação.
É o mínimo que eu posso fazer.

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