domingo, 14 de dezembro de 2008

Autógrafos e uma paixão: teatro




Coleciono autógrafos.
Sim, autógrafos, aqueles rabisquinhos (tá, nem é na maior parte) que se considera uma assinatura.
Sou maluca? Ah muuito!
Mas acredito no potencial de muita gente. Além do quê, é uma das melhores coleções, a meu ver, que eu possa fazer.
É uma lembrança de um momento especial que eu vivi e no qual não gostaria de esquecer dos interagentes de um momento tão mágico quanto é uma peça de teatro, por exemplo.
Mas se quiser saber, fico frustrada quando não consigo um autógrafo. Seja quando esqueço, quando estou com outras pessoas que não querem esperar ou simplesmente porque tive vergonha.
Sim, eu tenho vergonha.
Não, eu não tive vergonha de pedir um autógrafo para a Marília Pêra quando fui vê-la em Vitor ou Vitória. E sim, foi o primeiro autógrafo de verdade que eu me lembro de ter pedido.
Foi também o principal responsável pelo sonho que tenho de ser atriz.
Não, não irei jamais me comparar a ela. Mas certamente, adoraria algum dia contracenar com uma das maiores divas do teatro.
Será uma grande honra dividir o palco com alguém como ela, e que foi aquela que fez com que eu pensasse, pela primeira vez, no porquê de fazer teatro, e sentisse o prazer tão grande que isso me traz.
Aos que eu não pedi autógrafo, peço desculpas. Conjunturas adversas têm peso. Ainda assim, conte que algum dia, com toda a cara de pau do mundo eu irei pedir. =P
Aos que eu já pedi autógrafo, muito obrigada mais uma vez, todos estão bem guardados, acima de tudo em minha lembrança e em meu coração, mas, é claro, também estão confiados por entre minhas coisas.
Aos que já tive o prazer de contracenar, muito obrigada pela grande honra que é sempre poder contar com os grandes amigos que fiz no teatro. É o maior e melhor presente.
Talvez seja, sim, ainda maior do que todos os autógrafos.

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